Parou sem saber
o que deixava.
Da janela onde estou,
na encruzilhada de sua vida,
manca suas três noites coxas:
lembranças moladas de menino nordestino.
De estrelas de verão a pão
faltava-lhe mais afago
do que vermes engendrados:
narrativas sem compaixão
e silêncio dos desvios da sina.
São Paulo: carros rompem seu delírio
e o homem-relógio abre o caminho para o rito:
banha-se procurando o ínicio da noite enluarada.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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