Hoje, ao voltar do trabalho,
no parapeito da janela
vi uma rosa incorrupta,
assemelha-se ao seu pudor ferido:
pobre burguês ardente,
jamais saberá o que é o amor.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Cântico dos cânticos
Don´t explain
Billie Holiday/ Arthur Herzog Jr.
Hush now, dont explain
Just say youll remain
Im glad your back, dont explain
Quiet, dont explain
What is there to gain
Skip that lipstick
Dont explain
You know that I love you
And what endures
All my thoughts of you
For Im so completely yours
Cry to hear folks chatter
And I know you cheat
Right or wrong, dont matter
When youre with me, sweet
Hush now, dont explain
Youre my joy and pain
My lifes yours love
Dont explain
http://www.youtube.com/watch?v=3RYi8d6wxvA
Billie Holiday/ Arthur Herzog Jr.
Hush now, dont explain
Just say youll remain
Im glad your back, dont explain
Quiet, dont explain
What is there to gain
Skip that lipstick
Dont explain
You know that I love you
And what endures
All my thoughts of you
For Im so completely yours
Cry to hear folks chatter
And I know you cheat
Right or wrong, dont matter
When youre with me, sweet
Hush now, dont explain
Youre my joy and pain
My lifes yours love
Dont explain
http://www.youtube.com/watch?v=3RYi8d6wxvA
terça-feira, 19 de agosto de 2008
AMOR FATI
...é uma expressão latina cuja tradução livre seria "amor ao fado", "amor ao destino".O significado da expressão varia conforme o entendimento dos termos fado e amor.
A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:
"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo". O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência, mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas.
"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim."
Para Nietzsche, "amor fati" é amar o inevitável, amar o destino, amar o justo e o injusto, o próprio amor e o desamor. Ou seja,"ser, antes de tudo, um forte", sem se reclamar da vida, sendo indiferente ao sofrimento. Uma retomada do antigo pensamento grego dos filósofos estóicos.
A expressão aparece em Nietzsche, sendo usada como "fórmula para a grandeza do homem" e que significa:
"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo". O termo aparece varias vezes em Gaia Ciência, mas é neste trecho em particular citada de forma mais clara:
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas.
"Amor fati" [amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor" Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim."
Para Nietzsche, "amor fati" é amar o inevitável, amar o destino, amar o justo e o injusto, o próprio amor e o desamor. Ou seja,"ser, antes de tudo, um forte", sem se reclamar da vida, sendo indiferente ao sofrimento. Uma retomada do antigo pensamento grego dos filósofos estóicos.
Travessuras
Provisoriamente, nos procuramos
Quem cava as duras penas
O frêmito do seu corpo
É o meu delírio sólido:
diamante do ventre.
Se precisa de amor para viver,
Invento a passagem da câmara
Que bem sei: no fundo, a solidão
É o ganho de quem se cala.
A sábia árvore –
Velha de mãos secas –
Torce a sua copa até o chão
Recolhendo meus cabelos:
- filha pródiga, do que tem medo?
Os olhos, vórtice do coração,
Encobrem o que todos intuem,
E como uma flor
no extático momento
do desabrochar
imponho o meu destino
Doce, doce, sem vestígios.
Quem cava as duras penas
O frêmito do seu corpo
É o meu delírio sólido:
diamante do ventre.
Se precisa de amor para viver,
Invento a passagem da câmara
Que bem sei: no fundo, a solidão
É o ganho de quem se cala.
A sábia árvore –
Velha de mãos secas –
Torce a sua copa até o chão
Recolhendo meus cabelos:
- filha pródiga, do que tem medo?
Os olhos, vórtice do coração,
Encobrem o que todos intuem,
E como uma flor
no extático momento
do desabrochar
imponho o meu destino
Doce, doce, sem vestígios.
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