quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ODE A CHARLIE

Aproveitar para escrever, enquanto o cérebro está fresquinho. Acabei de acordar. Já ia caminhar na av. Sumaré, mas a garoazinha, que surgiu enquanto eu tomava o meu café, estragou o meu plano. Hoje, o post poderia ser sobre alguma coisa extraordinária, mas não é. Está tudo indo em uma frequência constante, apesar de algumas vacilações. Somos seres humanos e não máquinas, mas até estas se desestabilizam.
Então, hoje, quero apenas falar de Charlotte - minha gata.
Ela tem uma vida boa. Vejam, nesse momento a bichana está sobre a televisão olhando para fora da janela os pássaros que estão no telhada da casa vizinha. Não tem vontade de fugir? De cair no mundo selvagem da vida além apto.? Ela é como eu: tímida demais, inclusive chego a ser mais ousada que o pobre animalzinho, que quando percebe que estou ansiosa, começa a fazer xixi para fora da bandeja.
Ela é séria, doce, infantil, dengosa e arisca. Mas de todas as suas qualidades a que mais amo, além da sua fidelidade, é ser contemplativa. A gatinha para e fica olhando: o teto, os bichinhos e por vezes o invisível!
Acho que existe vantagens na monotonia do dia-a-dia - não disse apatia! - dá para curtir mais as pequenas coisas, os objetos da casa se envolvem de uma aura especial e a rotina pode se tornar uma grande aventura para quem tem um coração como o meu e o da Charlotte.

Parou de chover, mas não irei à Sumaré, me bateu uma baita preguiça e Charlie pende um dengo!

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