domingo, 13 de junho de 2010

Pássaros

Outro sonho estonteante. Era de manhã. O sol entrava pelas janelas da cozinha, o que possibilitava a chegada da luz até metade do quarto, que não possuia porta. No chão, uma gaiola com um pássaro. Azul, pequenino. Me aproximo, o pássaro como um imã vai ao meu encontro e só não gruda em mim, porque a grade nos separa. Acho bonito, ao mesmo tempo que percebo sua força e sua vontade de sair. Fico sem saber o que fazer, chamo a minha mãe, que só fala para eu não mais utilizar o tapete como passadeira e percebo o quanto é inútil falar com ela a respeito do pássaro. Na gaiola, multiplicam-se as aves. São inúmeros pássaros querendo se libertar, tento consolá-los e eles ficam violentos, transformam-se em madeiras e espetam a minha mão. Não sei o que fazer. A gaiola abre-se. Uma revoada sai e quando vejo ela se torna parte do meu cabelo.

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