A cada ano, ressurjo.
A generosidade é,
ao mesmo tempo,
uma espada,
que age sozinha,
e um anjo vigilante.
Serena, deito ao seu lado,
Olho para o dourado dossel das árvores.
É outono e festejo o meu primeiro dia de liberdade:
fiz as pazes com a loucura.
(Em segredo, agarrei-me à superfície
e como a lua não fui afetada,
estava lúcida e resignada).
A cada ano, ressurjo.
A fragilidade é
uma lamparina,
que ilumina e aquece
as noites de insônia.
Decidida, encaro você,
sob os nossos corpos,
a relva refrigera novas intenções.
É outono e festejo o meu primeiro dia de liberdade:
domei minha alma quando morei ao pé do vulcão.
(Em segredo, salvei os estilhaços da esperança
e como uma cadela que carrega seus filhotes,
na boca, experimentei o instinto de amar).
A cada ano, ressurjo -
relógio de ouro
em tempo indecifrável.
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