Abrigando, dentro de si, uma noite escura estrelada, inspirando uma brisa noturna, que torna o calor da primavera delicioso? Caminhando sem rumo até encontrar uma árvore frondosa e, como uma criança ao ver a matriarca da família, rende-se a aninhar-se na confiança que nos torna mais quentes: raízes viçosas? Despertando para o amor de um homem capaz de reconhecer os diamantes cravados em seu peito? Cavalgando na escuridão, mas sendo guiada por um cão dourado que alguns metros à frente prenuncia o caminho da sua bem-aventurança? Embalando seu filho recém-nascido, que dorme os mistérios dos anjos? Esnobando distração por ser protegida pelos espíritos de seus ancestrais? Festejando, ao redor de fogueiras, em pujas tibetanos, com mulheres primitivas, o início do verão?
Tudo! Tudo e mais. Dentro de si. Enquanto, cava-se, cava-se adentrando-se em seu próprio mundo subterrâneo. A denúncia? O brilho dos olhos que confessa a exuberância de estar próxima à natureza selvagem.
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Um comentário:
Mais ou menos como estar na metade do caminho da maior montanha de esqui do mundo, a quase 6000m de altitude, quase sem ar... mas com muita vontade de chegar ao topo. Por uma fração de segundos nao se sabe se desce ou sobe.Mesmo sabendo q o melhor a fazer no momento... é descer! E o sonho?!
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